domingo, 28 de dezembro de 2014

Propriedades dos Grupos

Grupo 1- Metais Alcalinos (Li, Na, K, Rb, Cs, Fr)

  • Iões Monopositivos
  • A radioatividade aumenta ao longo do grupo
  • 1 eletrão de valência 

Grupo 2- Acalino - Terrosos (Be, Mg, Ca, Sr, Ba, Ra)
  • Iões Bipositivos 
  • A radioatividade aumenta ao longo do grupo
  • 2 eletrões de valência 

Grupo 17- Halogéneos (F, Cl, Br, I, At)
  • Iões Mononegativos
  • A radiotividade diminui ao longo do grupo
  • 7 eletrões de valência

Grupo 18- Gases Nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe, Rn) 
  • Não participam em reações quimícas
  • Gases Inertes
  • Estáveis ( s e p TOTALMENTE preenchidos)

Espetro de Absorção e Emissão

Cada elemento tem um único espetro de emissão e um único espetro de absorção, que são diferentes dos espetros de todos os outros espetros dos outros elementos.


Pode obter-se espetro de emissão, por aquecimento da amostra a analisar ou por descarga elétrica. Quando os eletrões voltam a regressar a níveis energéticos mais baixos, libertam o excesso de energia na forma de radiação. Cada transição é uma risca no espetro. Cada elemento químico (independentemente de estar ligado a outros diferentes) tem o seu espetros caracteristico.


Por comparação do espetro da amostra com o espetro individual de cada elemento, podemos concluir se a amostra tem esse elemento





Como podemos ver, no espetro de emissão, o fundo é preto e as riscas são coloridas
No espetro de absorção, o fundo é colorido e as riscas são pretas. As riscas encontram-se exactamente no mesmo "local" e correspondem umas com as outras, por isso, podemos perceber que são espetros do mesmo elemento.
.

Efeito Fotoelétrico

efeito fotoelétrico é a emissão de eletrões por um material, geralmente metálico, quando nele é incidido energia. Este ocorre quando a energia incidente é maior ou igual à energia de remoção.


Eincidente= Eremoção + Ecinético 


No caso da energia incidente ser mais que a energia de remoção, vai ser libertada energia cinética.

Energia incidente- Energia que é enviada para o metal

Energia de remoção- Energia necessária à remoção de pelo menos um eletrão do metal





Como podemos observar na imagem, existe efeito fotoelétrico, por isso a energia incidente é maior que a energia de remoção.










Espetro

Todos nós já observámos um arco-íris. Quando para de chover e aparece um pouco de sol, forma-se no céu um arco de cores chamado arco-íris.

A luz do sol, ao atravessar as gotas de água suspensas nas nuvens, desdobra-se num conjunto de luzes (radiações) coloridas que se protejam no céu.

A luz branca emitida pelo Sol é, na realidade, uma luz policromática constituída por várias radiações monocromáticas


O conjunto de todas as radiações constitui o espetro electromagnético. O espetro visível vai do vermelho ao violeta, sendo o vermelho é o menos energético e o violeta é o mais energético.


Processo de excitação de átomos:

  • Corrente eléctrica(eletrões contra átomos)
  • Aquecimento (átomos contra átomos)
  • Radiação (protões contra átomos)

sábado, 27 de dezembro de 2014

Big Bang



Teoria da Expansão Permanente

O Universo irá expandir-se para sempre, com as galáxias a afastarem-se continuamente umas das outras.






Teoria do Universo Oscilante

 Verificar-se-á um retardamento progressivo da expansão. Iniciar-se-á uma contração, chamada Big Crunch. E poderá haver posteriormente uma repetição deste acontecimento.












Teoria do Estado Estacionário

Há a criação constante de nova matéria no mesmo ponto onde existiu a expulsão. As galáxias afastam-se.







Posição da Terra no Universo - Teorias

Houve épocas em que o ser humano julgava que a Terra era o centro do Universo - Teoria Geocêntrica (apoiada por Aristóteles e Ptolomeu): Nesta teoria a Terra encontra-se imóvel no centro do Universo e todos os outros astros giram à sua volta.


Teoria Heliocêntrica (apoiada por Nicolau Copérnico e Galileu Galilei): Estes cientistas defendiam  que o Sol era o centro do universo.


Hoje...

Atualmente sabemos que o Sol e o seu sistema planetário, onde se inclui a Terra, é um ínfimo ponto da Via Láctea, uma galáxia entre muitas que se espalham pelo Universo.

Reações Nucleares

Numa reação nuclear ocorre a modificação de um ou mais núcleos atómicos, ao contrário da reação química (que mantém os núcleos atómicos após a reação).

Diferentes núcleos atómico
Para efetuar acertos ou para determinarmos o números aqui em cima apresentados, basta somar os números de cima (4 e 3) e estes têm obrigatoriamente de corresponderem ao os números de cima do produto de reação (7). O mesmo para os números de baixo ,a soma dos números de baixo dos reagentes (2e 2) tem que ser o mesmo que a soma dos números de baixo do produtos de reação (4).


Existem 2 tipos de reação nulear:

  • Fissão : Um núcleo mais pesado vai originar um núcleo mais leve que o original. 
  • Fusão: Dá-se a junção de dois núcleos leves que vão originar um núcleo mais pesado.

Misturas e Substâncias

Matéria é tudo aquilo que tem massa e ocupa espaço.
Quando um material tem apenas um componente, chama-se substância (pura).
Quando é formado por vários componentes, tem o nome de mistura.
Uma mistura é constituída por duas ou mais substâncias, sejam elas simples ou compostas.

Matéria:
  • Substâncias
  • Misturas
Dependo do seu aspeto, o material pode ser homogéneo e heterogéneo.


Existem vários processos de separação das misturas heterogéneas e homogéneas.


Misturas Heterogéneas (sólidos)
Peneiração
Separação Magnética
Extração por solvente 

Misturas Heterogénea (sólido-líquido)
Decantação
Filtração
Filtração por vácuo
Centrifugação

Misturas Heterogénea (líquido-líquido)
Decantação Líquido-Líquido

Misturas Homogéneas (líquido- líquido)
Destilação Simples
Destilação Fracionada


Estou de volta

Quando estava no 9º ano, a minha professora exigiu que fizéssemos este blog. Agora que passei para o 10º ano, deixei de estar com a mesma professora e consequentemente parei de fazer publicações. Este ano tem sido complicado e por isso decidi que ia voltar a fazer publicações para ajudar o meu estudo e ajudar-vos a vocês também!
Espero que continuem a seguir o meu blog e que este vos seja útil!

sábado, 31 de maio de 2014

Lei de Ohm

A Lei de Ohm afirma que, para um condutor mantido à temperatura constante, a razão entre a tensão entre dois pontos e a corrente elétrica é constante. Essa constante é denominada de resistência elétrica.

Num condutor óhmico a constante não varia.
Num condutor não óhmico a constante varia.


Resistência elétrica (R)

A corrente eléctrica é um fluxo de electrões que se movimentam ao longo de determinado material.



Ao longo do seu movimento, os electrões chocam constantemente com os átomos do material condutor. Estes átomos opõem-se à sua passagem. Assim:

  • Há materiais bons condutores de corrente eléctrica, não oferecem grande resistência à passagem dos electrões;

  • Há materiais maus condutores de corrente eléctrica (Isoladores), que oferecem grande resistência à passagem dos electrões.


A Resistência eléctrica oferecida por determinado condutor não depende apenas do tipo de material de que este é constituído. Também depende...
  • Do comprimento do condutor. Quanto maior o comprimento, maior a Resistência que o condutor oferece à passagem da corrente eléctrica.
  • Da espessura do condutor. Quanto maior a espessura, menor a Resistência que o condutor oferece à passagem da corrente eléctrica.
  • Da natureza do condutor. 

Medição da resistência elétrica:


  • Medição direta: feita diretamente ao componente; 


  • Medição indireta: 

Intensidade da corrente (I)

A Intensidade de Corrente relaciona-se com o número de electrões que passa numa secção recta de determinado condutor metálico, por unidade de tempo.
Quanto maior o número de electrões a atravessar o condutor por unidade de tempo, maior a Intensidade de Corrente.
A unidade SI para a Intensidade de Corrente é o Ampere, cuja abreviatura é o símbolo A.



Como determinar a Intensidade de Corrente?

A Intensidade de Corrente que percorre determinado condutor em funcionamento pode ser determinada utilizando um Amperímetro.





Num circuito eléctrico o amperímetro é sempre ligado em série com o componente:







Intensidade da corrente nos circuitos em série:






Itotal = I1 = I2 = I3 = ...


Diferença de Potencial (d.d.p)

Certamente já reparaste que é possível encontrar à venda vários tipos de pilhas ou baterias diferentes. Para além da diferença no tamanho, algumas delas apresentam diferença na "voltagem". Por exemplo:


Pilha AAA

Pilha de Lítio



Aquilo a que chamamos habitualmente de "voltagem" é a diferença de potencial (d.d.p.) da pilha ou bateria. Essa d.d.p. está relacionada com a energia que a pilha ou bateria transfere para as cargas eléctricas que vão percorrer o circuito.







A unidade SI para a d.d.p. é o Volt, cuja abreviatura é o símbolo V.




Bateria de Automóvel



Podemos dizer então que a bateria de 12 Volt fornece mais energia às cargas eléctricas de um circuito do que a pilha de 1,5 Volt.




Como determinar a diferença de potencial?

A d.d.p. de uma fonte de energia ou aos terminais de qualquer componente eléctrico em funcionamento pode ser determinada utilizando um Voltímetro.





Num circuito eléctrico o voltímetro é sempre ligado aos terminais do componente eléctrico para o qual queremos determinar a d.d.p., ou seja, o voltímetro é sempre ligado em paralelo com o componente:




Diferença de Potencial nos circuitos em série:







UT= U1+ U2+ ...


Circuitos em Série e em Paralelo

Os componentes de um circuito podem ser ligados entre si de formas diferentes. Por exemplo:



Circuito I
Circuito II

Repara que os componentes dos dois circuitos são os mesmos: 1 pilha, 1 interruptor, 2 lâmpadas, fios de ligação e crocodilos. Com o mesmo material, podemos construir circuitos diferentes e com propriedades diferentes.

  • No circuito I, diz-se que as lâmpadas se encontram ligadas em série (as lâmpadas estão ligadas em sequência).
  • No circuito II, diz-se que as lâmpadas estão ligadas em paralelo (a segunda lâmpada encontra-se ligada aos terminais da primeira).



Os circuitos representam-se esquematicamente da seguinte forma:

Circuito em série
Circuito em paralelo


Representação de Circuitos Eléctricos

No que diz respeito à representação esquemática de circuitos eléctricos, é essencial que utilizemos sempre os mesmos símbolos, de forma a que sejam percebidos por todos. Na tabela abaixo é indicado o símbolo que corresponde a alguns dos mais importantes componentes eléctricos.


Fonte de Energia: Fornece energia necessária para que a corrente elétrica circule no circuito. Algumas fontes de energia elétrica produzem-na a partir de uma outra forma de energia (as pilhas transformam energia química em energia elétrica). Ex: pilhas, baterias, alternadores.

Aparelhos recetores: Transformam a energia elétrica que recebem numa outra forma de energia. Ex: lâmpadas, aquecedores, etc

Fios de ligação: Estabelecem a ligação entre os vários elementos do circuito elétrico. São constituídos por fios condutores (que são normalmente de cobre) envolvidos por um isolador (normalmente plástico)

Sentido da Corrente Elétrica

Sentido Real da Corrente (1)Sentido do pólo negativo para o pólo positivo da pilha.

Sentido Convencional da Corrente (2): Sentido do pólo positivo para o pólo negativo da pilha.
Sentido Convencional da Corrente (2)

Sentido Real da Corrente (1)

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Circuitos Eléctricos

Um circuito eléctrico é sempre constituído por fontes de energia e por receptores de energia. Um exemplo de circuito eléctrico é o representado na figura seguinte, onde se encontram instalados uma pilha, um interruptor e uma lâmpada.



Neste caso:
• a pilha é a fonte de energia;
• a lâmpada é o receptor de energia;
• o interruptor não é considerado fonte nem receptor de energia, já que a sua função é apenas a de permitir ou interromper a passagem de corrente num circuito eléctrico.




Quando a fonte se encontra correctamente ligada ao(s) receptores, diz-se que o circuito está fechado, caso contrário diz-se que está aberto.




SENTIDO DA CORRENTE ELÉTRICA



Num condutor metálico, a corrente eléctrica é explicada por um fluxo desordenado de electrões que atravessam esse condutor.



Estes electrões fluem do Pólo Negativo para o Pólo Positivo da fonte (Sentido Real da Corrente Eléctrica). Em Física, convencionou-se que a corrente eléctrica tem o sentido do Pólo Positivo para o Pólo Negativo da fonte (Sentido Convencional da Corrente Eléctrica). Na próxima publicação irei explicar melhor!!